
Repórter da Globo é atacada em reportagem ao vivo (Reprodução)
Desde que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito, no final de 2018, a Globo vem sofrendo uma série de ataques de seus apoiadores. Com a pandemia do novo coronavírus, tudo ficou ainda mais intenso, já que o governante e a emissora têm posturas divergentes.
E os profissionais que mais estão sofrendo com os ataques são os jornalistas, que representam o canal nas ruas e informam a população sobre o andamento da Covid-19 no país. Mais uma dessas funcionárias sofreu durante um link ao vivo exibido no SP1 desta terça-feira (14).
A repórter Mariana Aldfano conversava ao vivo com o âncora César Tralli diretamente de uma agência da Caixa Econômica Federal em Francisco Morato, que fica na Grande São Paulo, e mostrava a fila que se formava na frente do local.
De repente, dois homens começaram a pular no local e gritaram “Globo lixo” com bastante afinco. A jornalista parou de falar no mesmo instante e Tralli se mostrou surpreso com o que aconteceu, mas não chegou a mencionar o fato.
Uma situação parecida – e um pouco pior – aconteceu na última sexta-feira (10). O repórter Renato Peteres também conversava com César ao vivo no mesmo telejornal. De repente, uma mulher invadiu o link, roubou o microfone e fez o mesmo grito, além de afirmar que o presidente tinha razão.
Veja o vídeo:
Em mais uma flagrante demonstração de desrespeito ao jornalismo, a repórter Mariana Aldana foi atacada durante o SP1, da @RedeGlobo, desta terça (14/4). A jornalista falava sobre as grandes filas formadas em agências da @caixa, quando três homens gritaram em direção a ela pic.twitter.com/WLSWuqjRJM
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) April 14, 2020