Augusto Nunes no programa Os Pingos nos Is
A Jovem Pan decidiu tirar do ar o jornalista Augusto Nunes, que comanda o programa Os Pingos nos Is na rádio e na TV. Seus parceiros na atração, Ana Paula Henkel e Guilherme Fiuza, também foram afastados durante esta semana que antecede o segundo turno das Eleições 2022.
Os jornalistas foram afastados da Jovem Pan após descumprirem uma onda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de suas declarações sobre o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu perfil no Twitter, Augusto Nunes disse que voltou a falar que o candidato do PT é “ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores” depois que o TSE afirmou não ter censurado o canal por esses termos terem sido usados em referência a Lula.
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Augusto Nunes se pronuncia após ser afastado da Jovem Pan
Após ser afastado da Jovem Pan até o fim das eleições 2022, Augusto Nunes resolveu se pronunciar.
“Autorizado pelo vídeo em que o TSE negou a existência de censura da Jovem Pan, reafirmei no programa de ontem 4 expressões proibidas: ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores”, disse.
Augusto Nunes contou que, por ter repetido as expressões contra Lula no programa “Os Pingos nos Is”, a Jovem Pan decidiu tirá-lo do ar até o final do período eleitoral.
“Hoje, pressionada pelo TSE e por Lula, a direção de Jornalismo da Jovem Pan dispensou-me dos Pingos até segunda que vem. Continuarei dizendo o que penso na Oeste”, disse o jornalista, sem apresentar provas da citada pressão do órgão e do candidato à Presidência.
Nesta quarta-feira (26), o programa Os Pingos nos Is na Jovem Pan ficou sobre o comando de Vitor Brown. O apresentador confirmou no ar o afastamento do trio. “Augusto Nunes, Ana Paula Henkel e Guilherme Fiuza ficarão afastados aqui do programa essa semana”, falou.
A decisão da Jovem veio após a punição do TSE que julgou as declarações dos comentaristas da emissora como distorcidas ou ofensivas em relação ao ex-presidente Lula, divulgou o UOL. Segundo a publicação, a Jovem Pan foi obrigada pelo Tribunal Superior Eleitoral a dar direito de resposta ao candidato sobre sua atual situação na justiça e pediu para que tanto a emissora como seus comentaristas “se abstenham de promover novas inserções e manifestações sobre os fatos tratados nas representações”.
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