A logo da GloboNews (Reprodução)
A sangrenta ditadura de Pinochet que durou 17 anos e teve graves consequências para a América Latina é retratada no documentário “O Grande Irmão”. Produzido pela GloboNews, em parceria com a Globo Filmes e o Canal Brasil, o longa-metragem será exibido neste domingo, dia 6, a partir das 23h, na faixa especial de documentários da GloboNews.
Dirigido por Camilo Tavares, o filme discute as consequências da violência de Estado e a consolidação da Democracia no Brasil e na América Latina através de uma análise sobre a ditadura chilena.
Com rico material de arquivo do golpe de estado que o Chile enfrentou, que contou com apoio do governo militar brasileiro e participação dos Estados Unidos, “O Grande Irmão” expõe documentos secretos e confidenciais de entidades como Itamaraty, Embaixada Brasileira no Chile, CIA e Casa Branca.
O filme conta ainda com depoimentos de historiadores, vítimas da violência de Estado e nomes importantes do contexto político sul-americano da época, como: Delfim Netto (ministro da Fazenda no governo Médici), Almino Afonso, José Serra, Orlando Sáenz (ministro da Fazenda do Chile no governo Pinochet), Peter Kornbluh (National Security Archives – Washington) e o cineasta chileno Patrício Guzmán.
Parceria
A GloboNews, a Globo Filmes e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história.
A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.
Juntos, GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco – Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); “Barretão”, de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum – Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014).