Final de Pantanal: Confira 10 mudanças que a Globo fez na novela Pantanal - Portal Overtube

Final de Pantanal: Confira 10 mudanças que a Globo fez na novela Pantanal

Final de Pantanal vai ao ar em outubro

Final de Pantanal vai ao ar em outubro

O final da novela Pantanal vai ao ar nesta sexta-feira, 7 de outubro, na Globo. A trama escrita por Bruno Luperi foi um dos maiores sucessos da emissora carioca nos últimos anos na faixa das nove. A produção que conquistou os telespectadores, no entanto, é um remake de uma trama de sucesso dos anos 90.

A novela Pantanal da Globo é uma nova versão da trama homônima escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida pela TV Manchete em 1990. A trama contou um grande elenco de artistas da dramaturgia nacional. Alguns deles, inclusive, retornou na nova versão que foi adaptada por Bruno Luperi – Marcos Palmeira e Almir Sater são alguns deles.

No entanto, são 32 anos que separam a versão original do remake produzido pela Globo. De lá pra cá, algumas coisas mudaram na sociedade e algumas alterações precisaram ser feitas pela emissora.

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10 mudanças que a Globo fez na nova versão de Pantanal

Confira abaixo 10 mudanças que a Globo fez na nova versão de Pantanal em relação a trama original, exibida em 1990 pela Manchete:

1.Precisava de atualizações

O autor Bruno Luperi percebeu, ao fazer a adaptação de Pantanal com base no texto do avô, que algumas coisas mudaram na sociedade de 1990 para cá. Assim, o autor do remake da Globo sentiu a necessidade de fazer algumas mudanças para atualizar o texto da trama da Manchete.

2. Jove vegetariano

Logo no começo da novela, Jove (Jesuíta Barbosa) surpreende a todos ao entrar em conflito com José Leôncio (Marcos Palmeira) por se recusar a comer carne. Na versão original, Jove não era vegetariano.

3. Meio ambiente

As questões ambientais foram mais exploradas na nova versão da novela Pantanal. Jove, por exemplo, surgiu no remake da Globo mais engajado com a proteção do meio ambiente, assim como Guta (Julia Dalavia).

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4. Vida real

A remake da Globo também chamou atenção do público para problemas da vida real, como as queimadas que aconteceram no Pantanal e destruíram parte da fauna e flora da região. O acontecimento foi incluído no roteiro da nova versão, promovendo uma reflexão nos telespectadores.

5. Luta contra o machismo

O grileiro Tenório (Murilo Benício) é bastante machista em Pantanal. Mas, diferente da primeira versão, no remake da Globo os seus atos foram bastante combatidos por alguns personagens como sua filha Guta. O feminismo e a luta contra a LGBTfobia ganhou força na trama em contraponto ao personagem de atitudes extremamente machistas.

6. Homofobia em pauta

Na versão de Pantanal exibida pela Manchete, o personagem Zaqueu era usado como alívio cômico. Os estereótipos que reforçam a homofobia saíram de cena na nova versão quando Bruno Luperi tornou o preconceito contra a comunidade LGBT uma pauta a ser discutida e combatida entre os personagens da nova versão.

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7. Visibilidade preta

O racismo era característico na primeira versão de Pantanal quando quase não se via atores pretos atuando na trama da Manchete. No remake da Globo, a visibilidade preta entrou em pauta. Bruno Luperi fez uma pequena adaptação na trama da segunda família de Tenório, colocando atores pretos no papel, e discutiu o racismo devido ao fato do grileiro não querer assumir esta família.

8. Violência contra Alcides

Na primeira versão de Pantanal, Tenório se vinga da traição de Maria Bruaca (Isabel Teixeira) castrando Alcides. Na nova versão, Bruno Luperi transformou a cena sanguinária em um terror psicológico transmitido pela visão de Bruaca. Além disso, Alcides acabou sendo violentado pelo grileiro ao invés de ser capado.

9. Final da novela

No último capítulo, algumas participações especiais aparecerão na trama. Nomes como Sérgio Reis e Cristiana Oliveira participam de cenas no casamento de José Leôncio e Filó (Dira Paes). Obviamente, a cena não contou com tais participações especiais na versão de 1990 já que era a versão original.

10. Sem nudez

A versão original de Pantanal tinha mais cenas explícitas, com forte apelo para a nudez. Já a nova versão de Bruno Luperi foi mais contida, destacando a beleza dos corpos masculino e feminino, sem explorá-los de forma apelativa.

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Paulo Victor
Professor e entusiasta da sétima arte, atua na internet há mais de dez anos produzindo conteúdo sobre séries e cinema, aprecia a dramaturgia para as diferentes telas.
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